quarta-feira, 27 de junho de 2007

Amor é Prosa, Sexo é Poesia | Arnaldo Jabor

O Jabor sempre tem pelo menos uma tirada no Jornal da Globo que provoca um risinho meio de lado, aquela satisfação por ter ouvido algo mordaz, bem sacado. Mas depois a gente escova os dentes, deita, dorme e esquece que ele existe.

Nesse livro soporífero rola a mesma sensação: enquanto vamos lendo ele até se sustenta, algumas tiradas ferinas tratando com humor refinado as mazelas homem-mulher, na maioria dos casos vivências do próprio autor.

Mas quando terminamos a última página, escovamos os dentes, deitamos, dormimos e esquecemos. Saudosista demais, meloso demais. Enfim, dispensável.


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