quarta-feira, 13 de junho de 2007

Marley & Eu | John Grogan

Tenho um baita preconceito com best-seller. Até hoje sinto pontadas de culpa por não ter achado "O Código Da Vinci" um livro tão ruim.


Mas o Marley... bom, o Marley foi a vingança de todos eles, Sidney Sheldon, Dan Brown, Paulo Coelho, Tom Clancy... bicho safado.

Comecei a folhear o livro - que apareceu na minha mão por acaso - com aquele meu ar default de desprezo. Mas página aqui, página ali, acabei fisgado pelo papo casual do autor, que esbanja na ironia e leva a história num ritmo OK, embora mantenha aquela dose de ingenuidade cuti-cuti que incomoda leitores rabugentos que nem eu.

Ou seja, deixei de lado o controle de qualidade e fui em frente: aí já era. Como assim, um labrador de 50kg com DDA e ataques de pânico? Cada caso surreal, de comer caixa de som até entortar gaiola de barras de ferro - uma ótima razão para nunca nem pensar em ter um cachorro, mandamento que sigo até hoje muito feliz.

Mas aí o tempo vai passando, e conforme Marley vai envelhecendo e fazendo altos sacrifícios para agradar os donos mesmo todo entrevado, a parada pega.

Quanto ao grand finale, não vou contar, mas esse suburbano metido a mau aqui acabou derramando uma ou duas lágrimas sentidas, proeza que só mais uns dois livros na vida também conseguiram (um deles foi a "Revolução dos Bichos", será algum fraco por animais se ferrando?).

Obviamente, não vi o filme.

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse livro é delicioso, eu sou a namorada do comentarista e recomendo.

Anônimo disse...

Que bonitinho hehehehehhe